Um “quem somos?” da brasilidade e os dilemas da identidade.

Imagem retirada do Wikimedia Commons do autor Cícero R. C. Omena

25 de Novembro de 2020

Não requer grande esforço olhar para a mídia, seja a tradicional, seja a alternativa, para termos a dimensão das necessidades sociais urgentes que o Brasil enfrenta, qualquer pessoa habita, ou tenha visitado, uma grande cidade ou capital, consegue observar a presença de boa estrutura somente nas regiões centrais e turísticas, havendo uma grande porção da cidade vivendo em ambientes absolutamente desiguais; não só em condição de vida, mas em recebimento de recursos, em efetivação de direitos e no funcionamento das instituições.

A mídia não convencional (algumas de esquerda, embora se assemelhem com a Direita liberal-progressista.) noticia como as “minorias sociais” tem sofrido opressão sistemática pelo preconceito, pela periferização de seu modo e local de vida e principalmente, pela aplicação arbitrária dos institutos jurídicos, levando vários setores da sociedade a se organizar em torne das causas de determinada identidade, em busca de um projeto de democracia mais inclusiva.

As organizações passam a assumir a defesa das identidades específicas, um movimento para o antirracismo, um para o feminismo, um para os indígenas, um para as mulheres negras, um para os homossexuais, um para os transexuais, e assim segue uma infinidade.

A crença da esquerda identitária se pauta na ideia de que:

“somente o tipo oprimido, pode realizar sua libertação”

De modo que, o elemento que não se encaixa no perfil de identidade, não importa sua classe, hipoteticamente, não tem “lugar de fala” sobre o assunto, não tem capacidade emancipatória, e portanto, não deve participar deste processo, deve somente assistir e se conscientizar, nunca manifestar criticamente e enfrentar a acusação de ostentar um “privilégio”.

À partir da determinada premissa, vamos à importantes pontos sobre o país:

1- Imperialismo, decadência e divisão

Dentro dos problemas sociais desse país, e de outros que compõe o 3° Mundo, existe a grande contradição jurídica internacional, onde nos é assegurado, como nação, o direito de autodeterminação dos povos nos pactos e normas internacionais; no entanto, a interferência das grandes potências ocidentais nas ex-colônias nunca deixou de ser análoga à exploração colonial, só se alterou a estratégia.

Para fugir dos movimentos de libertação nacional, que buscavam independência não só formal, mas econômica também, as nações passaram a instigar e financiar oposições que defendessem apenas a liberdade formal, por vias “democrático-pacíficas”, passaram a financiar movimentos de formação política pela periferia do mundo, criando políticos que favoreceriam as grandes potências sem precisar que eles de fato venham intervir, conseguindo com sucesso a máxima “dividir para conquistar”.

Os próprios EUA fizeram um trabalho denso de financiamento à autores para escrever sobre soluções aos problemas democráticos que não envolvam à crítica do capitalismo, a ideia era(é) formar uma nova frente crítica, onde não se fortalecessem mais os comunistas, e os possam dividir.

Uma das formas em que isso foi feito, e ainda é, pela apropriação comercial de pautas sociais, transformando a luta pela emancipação, em luta para participação no mercado, apagando o caráter de classe de cada problema. Exemplos históricos clássicos, serve o caso Rockfeller, que passou a financiar as primeiras campanhas pela libertação da mulher; da mesma forma, Edward Bernays, pai da propaganda como hoje conhecemos, usou os movimentos de libertação feminina, para implantar na sociedade americana o hábito do cigarro (fumar era mal visto socialmente para as mulheres, ele então passou a fazer publicidade insinuando que era a tocha da liberdade, era a forma da mulher desafiar a ordem e se mostrar independente).

Os EUA e a Europa ocidental, seguem fazendo campanha de formação pelo mundo, financiando políticos e estudantes a acreditar na ideologia liberal do livre comércio, e esses, passam a advogar pela entrega da política, dos recursos naturais, dos setores estratégicos da economia, para o mercado estrangeiro, assim, podem se vender como países progressistas, enquanto seu desenvolvimento se promove as custas do “regresso” que causam em outros países.

A servir de exemplo os países nórdicos:

Têm legislação ambiental absolutamente rígida, são vistos como exemplos de ambientalismo, mas não é dito pela mídia, que suas empresas aqui no Brasil violam explicitamente, constantemente e em alto grau as normas de proteção ao meio ambiente, eles não fazem em seu território, mas lucram fazendo no dos outros.

O imperialismo afeta diretamente as mazelas de cada povo, que precisam enfrentar resolução, espionagem, quebras econômico-financeiras feitas propositalmente, assassinatos de políticos, militantes e figuras públicas, pactos em segredos com elite financeira e política.

Essencialmente, todas essas medidas afetam um elemento em comum, a Soberania Nacional e Institucionalização de um Estado.

Por essa maneira, educação, saúde, trabalho, transporte, usufruto do espaço público, se tornam cada vez mais reservado à uma elite econômica, enquanto parte da população tem acesso precário a esses direitos; da mesma falta de solidez institucional, vemos o legislativo e executivo com a liberdade de atuar de maneira completamente aberrante com os interesses da coletividade, e um judiciário com um poder discricionário tão irrestrito que, não é raro, ver decisões que passam por cima, inclusive, da própria literalidade da Constituição Federal.

Em questão mundial, também há uma hierarquia entre nações exploradas e exploradoras, que para fim de sua manutenção, precisa estar velada, precisa aparentar neutralidade, então, se com a mão esquerda asseguram o direito da autodeterminação dos povos, com a mão direita, financiam políticos e propagandeiam ideias, para que os próprios representantes políticos de cada povo, em troca de financiamento, decidam pela entrega de suas riquezas naturais de maneira legal.

Este é um instrumento liberal muito importante também para garantir que os agentes do poder imperialista, os políticos criminosos, os sonegadores e os lavadores de dinheiro, consigam sair impune, e que os opositores políticos da ordem estabelecida, possam ser efetivamente perseguidos pelo dito “lawfare”.

2- O pecado original da identidade e a Questão de Classe.

Se a acumulação de capital é a lógica do sistema, é uma obviedade, que os que o têm, usam de sua capacidade financeira para garantir que terão mais, ou que não perderão, não importa os meios, sejam meios escusos ou seja por meios comuns, a questão é que, em um sistema capitalista, SEMPRE, COMO REGRA, existirá uma elite dominante, e a exploração assume diversas formas, que resultam na exploração desigual das massas trabalhadoras, se manifestando nas mais diversas formas de racismo e na subvalorização da mão de obra das minorias no geral (mulheres, negros, índios, etc).

Partindo desse princípio, resolver as questões de identidade, sem o caráter de classe, só podem levar a 2 tipos de destinos:

Uma sociedade com os mesmos problemas, no entanto, com maior inclusão de etnias e gêneros entre a elite burguesa, enquanto continua a exploração brutal sobre os trabalhadores;

Ou, a substituição do tipo dominante hegemônico, como exemplo hipotético:

“Um mundo onde negros representem a elite, e os brancos fossem mais marginalizados, seria o mesmo tipo de sociedade, não mudaria, não solucionaria os problemas de acesso a educação, saúde e cultura, pela população carente e ainda sim, existiriam negros na periferia passando necessidade.”

Isso acontece porque a gênesis do movimento de identidade segue a lógica do liberalismo, que rejeita de forma absoluta qualquer tipo de lógica que se manifeste como comum ao todo social, portanto, a pregação infantil de que, se vencermos os inimigos que separam os tipos de humanos, seja o racismo, seja o patriarcado ou o dito hétero-normativismo, poderemos ingressar em um mundo onde os valores da igualdade e liberdade de acesso ao mercado possam existir, e assim, garantir que continue mantida uma exploração sobre classe trabalhadora, mas com uma classe de explorados mais etnicamente diversa.

Em todo caso, já é preparado também, qual é o bode expiatório do pretendido novo sistema, o inimigo que não é o capitalismo, mas, o que supostamente desfrutou dele, consumindo o fruto proibido do colonialismo e da exploração, o pecado original pertencente ao Homem, branco e hétero; mas é necessário ressaltar que este é, senão, um erro interpretativo de apagamento da questão de classe.

A ideia principal é de que todo branco hétero desfruta de um privilégio que só existe em cima do sofrimento das minorias, olvidando-se totalmente, de quê:

Brancos periféricos também enfrentam preconceito, não o racismo, sofrem demasiadamente também as consequências das faltas de direitos sociais instituídos, sofrem com abordagens policiais de caráter arbitrário, são estereotipados como bandidos (pode se observar que o perfil de “mano” sofre preconceito mesmo se for branco). Brancos que não atingem determinado padrão de comportamento ou aparência comum na sociedade, também sofrem chacota, humilhação e altas taxas de suicídio.

Dentre outros aspectos que o identitarismo não reconhece no seu seio, é a diferença de classe entre as próprias minorias:

Um negro rico, empresário ou político, pode até em algum estágio de sua vida ter sofrido algum racismo velado, porém, não se compara em número e grau com o racismo escancarado que sofre o jovem negro de periferia.

É como comparar o racismo já sofreu Barack Obama, Fernando Holiday ou Hélio Bolsonaro com o que sofre Amarildo, Rafael Braga ou o PM Edson Lopes (que teve se despir para os seguranças de mercado para provar que não estava roubando os vinhos que comprara há poucos minutos).

Não é minimamente comparável o preconceito que sofrem os homossexuais pobres como Luana Barbosa ou Guilherme Souza (apedrejado e queimado), com o que sofrem os grandes barões homossexuais do entretenimento hollywoodiano (é notório a sátira de que várias pessoas do meio artístico precisam fazer “favores homossexuais” para grandes produtores, se quiserem subir na carreira).

De certa forma, a mulher de João Dória deve sofrer algum tipo de opressão marital, ou restrição à liberdade, porém, seu estilo de vida boêmia, faz com que essa opressão nada se pareça com a sofrida pelas mulheres da cracolândia (da qual ela mesma zomba), não se parece nada com a sofrida pelas mulheres das Mães de Maio, ou com a sofrida por centenas de periféricas que só recebem violência e subemprego.

A armadilha reservada à essa postura liberal, é o apego ao institucionalismo, a luta para conquistar avanços dentro da legalidade burguesa, esquecendo-se também, do caráter de classe do próprio Estado em si. Desse modo, podem conquistar leis contra o racismo, mas sempre termina tipificado como injúria racial; podem conquistar leis que protejam as mulheres (Maria da Penha, Feminicídio, etc.), mas não impede de continuar aumentando os casos de violência contra mulher; o mesmo vale para a lei de Homofobia.

Por óbvio que essas conquistas legais, ocasionalmente aparentam funcionamento, a dominação do Estado pela burguesia é uma ordem velada, e nos países exploradores, ela deve ser discreta, de modo a ocultar a dominação.

Nos países pobres, explorados, de 3° mundo, essa ordem fica mais aparente, porque, qualquer sinal de revolta pode, e será, solucionado na base do porrete.

À servir de exemplo didático:

Na Noruega, um burguês acusado de violência sexual, só poderá se salvar se as condições de prova forem realmente frágeis, quando não, mesmo que seja uma pena simbólica, ele será condenado, vai servir de exemplo, sacrificado para não entregar a verdade do sistema corrupto, para poder dizer que “aqui ricos são condenados sim”, enquanto por baixo dos panos vários são inocentados.

O mesmo caso, se ocorre em um país de capitalismo dependente como o Brasil, pouco importa se as provas da autoria sejam óbvias, é comum que o burguês não receba a pena, de modo escancarado (vide caso atual da Blogueira violentada em clube, onde há provas da violência, provas genéticas da autoria, depois do caso trocar mais de 10x de delegado, criaram até uma aberração jurídica para inocentar o culpado).

Um outro exemplo claro de como a legalidade é seletiva, seria por exemplo:

Se um trabalhador, rústico, de certo modo “ignorante”, fizesse uma ofensa homofóbica a um empresário gay, ele com certeza, seria condenado, para provar que a lei é um avanço, e que o sistema funciona; no entanto, se um grupo de “playbois filhinhos de papai” xingassem um gay favelado na rua, dificilmente este gay conseguiria a condenação dos ofensores, ainda que fossem fartas as provas.

Tudo isso tem relação com a falta de institucionalização que o imperialismo promove, é notório que nos países desenvolvidos onde há uma exploração mais amena e menos escancarada das minorias, o que levaram eles a esse progresso, não foram leis específicas para cada grupo, mas sim, a melhora geral das condições de vida do trabalhador, com o acesso ao emprego, aos programas sociais, educação, saúde, cultura, infraestrutura física e participação da vida política, todos requisitos que os países de 3°mundo são privados de ter.

O que nos traz de volta à questão do pecado original, mostrando que não importa o quão branco, o quão hétero, de olhos azuis e cabelos loiros a pessoa seja, ela tem algo que liga em comum com os negros, índios, asiáticos e mulheres que aqui vivem, ele é brasileiro, latino-americano, e não importa qual seja sua aparência, por esse simples fato de nascer aqui, ele já é explorado, e não importa o quanto ele junte dinheiro para morar fora, o trabalhador está sempre ligado à sua nação, de modo que, ao primeiro deslize documental que realiza, o novo país que ele tenta habitar, faz esforço máximo para enviá-lo de volta, comprovando que somente a burguesia não tem pátria, enquanto você trabalhador, em quase todos aspectos da sua vida, é prejudicado pela exploração que promovem sob sua nação. É impossível e impensável um trabalhador cujas condições materiais não estejam relacionadas com sua pátria, em todos aspectos, desde a cultura, o meio de vida e visão de mundo, tudo diretamente ligado à raiz donde este nasceu e cresceu.

Ainda que a burguesia hegemônica venha a pertencer a outro gênero ou etnia, isso não resolverá, em nenhum grau, a desestruturação estrutural que a comunidade internacional nos promove, só seria feito por outros atores políticos.

“OK, mas eu sou da minoria ‘x’, entendo que é importante a questão de classe, e da nacionalidade, porém, nós estamos sofrendo agora, precisamos de soluções agora, para poder continuar militando, não posso esperar a revolução para os trabalhadores, para depois essa questão ser resolvida.”

Esse é um argumento que parte de uma premissa de que a classe trabalhadora homogenicamente se compõe do Homem branco hétero padrão, enquanto na verdade, a classe trabalhadora é bem diversa, a classe trabalhadora, é formada de mulheres, homens, brancos, negros, amarelos, vermelhos, religiosos, ateus, heteros, gays, etc.

Todas questões que propõe melhorar a condição de vida dessas pessoas como parte da classe trabalhadora, são questões de classe, o problema, é quando se faz um recorte da identidade favorecida por alguma artifício jurídico, completamente desconectado da questão de classe, fazendo dela um artifício para proteção da identidade no sentido liberal-burguês.

Foto retirada do site depositphotos do autor Xalanx

“Mas e se meu movimento identitário for anticapitalista?”

Bom, dificilmente é, a maioria dos partidos e movimentos comunistas, acreditando que perderiam público para a direita liberal, passaram a fazer o mesmo jogo da propagandística identitária, e criaram diversos setores de sua militância, que creem estarem ligados por existir um “anticapitalista” na frente de seu nome, enquanto, o logos de atuação não se diferencia.

O anticapitalismo nesses movimentos é secundário, é uma questão “para se resolver depois”, continuando presos na luta pela legalidade formal, com o estudo e prática movidas pelo pathos de sua identidade, onde 90% do conteúdo educativo é voltado para as questões de seu grupo, onde a crítica do capital só aparece, se for ligada à causa, nunca de maneira isolada.

Dessa forma, pegam um movimento antirracista, colocam “anticapitalista” no nome, enquanto na prática, os participantes virão a estudar: muito sobre a questão racial, pouco sobre a relação racial com o capital, e beirando o zero, sobre a crítica ao capitalismo e imperialismo de modo genêrico.

O mesmo vale para as feministas, etc; não é atoa que por muito tempo, as marxistas apresentavam aversão à serem classificadas na dicotomia do feminismo radical x liberal, para muitas, ambos são lados da mesma moeda à serem rejeitadas. Elas se entendiam como Marxistas que estudam a questão feminina, e nada mais.

Não é atoa que as marxistas, tinham grande domínio sobre as obras essenciais do marxismo-leninismo, sobre economia, sobre sociologia e filosofia, enquanto hoje, muitos grupos feministas reduzem a aceitação de autoras somente às autoras que se identificam com a causa.

A militância contra o imperialismo e contra a exploração capitalista, deveria ser a prioridade de qualquer movimento que pretenda emancipar alguém, ao invés de fragmentar os trabalhadores em movimentos que não se comunicam entre si na prática, e que, embora sirvam como fonte propagandística para atrair a juventude militante, é também o melhor meio de desmobilizar a mesma, removendo seu caráter revolucionário.

Chegamos então à última questão:

“Mas o nacionalismo, o trabalhismo, assim como as identidades, não são movimentos de reforma do capitalismo? da mesma maneira, levam a crer uma solução dentro do sistema?”.

Sim, se você enxerga a luta pelo Estado Nacional e pelo trabalhismo como a atividade fim. Ela deve servir como atividade meio.

Como os identitários amam dizer: “minha classe não pode esperar a revolução para parar de morrer, de passar fome e de não ter direitos”.

Assim, a luta pela Soberania nacional, pela estrutura, pelos direitos dos trabalhadores, contra o imperialismo, a ideologia liberal e a discricionariedade judicial, conseguem, de fato, gerar mais efeito na melhora de condição de vida das massas, do que a política separatista da identidade. Não é atoa que as fundações transnacionais, que com frequência influenciam políticas mundo a fora, vivem financiando esses tipos de movimentos, como faz a Fundação FORD, a Open Society e o Banco Mundial, para conseguirem aplicar a antiga lógica colonial-imperialista do “Dividir para conquistar”.

Então, mesmo que se configure também uma questão burguesa, o nacionalismo, continua sendo uma ideia com melhor capacidade de afetar positivamente a vida da classe trabalhadora para uma futura transição socialista, pois atuam diretamente nas questões estruturais que dão origem ao racismo, o machismo e às políticas classistas, do que os movimentos que só conseguem atuar na superfície formal do problema.

Isso é, pelo menos, o que a experiência histórica tem demonstrado, não existindo, nenhum tipo de experiência socialista que não tenha seguido tais caminhos, a URSS, a China, o Vietnã, Coréia Popular, Cuba, e não só, muitos países que obtiveram melhoras absurdas em seus índices sociais, mesmo que não socialistas, recorreram à questão nacional como prioridade, como a Venezuela (o avanço social com o chavismo foi gigantesco), a Líbia (período Kaddafi), a Nicarágua sandinista e o Iraque (período Saddam).

Respondendo o chamada do título:

Quem somos?

A- Brasileiros, pois sem aniquilar o imperialismo, nenhuma questão social pode ser resolvida se contrariar os interesses da comunidade internacional.

B- Somos brasileiros e antiliberais, pois, sem vencer a estrutura do capital, e os meandros liberais por qual o capital adentra a ideologia do proletário, jamais resolveremos a exploração, a desigualdade e o roubo de nossos recursos naturais.

C- Por último, somos brasileiros, antiliberais e socialistas, não necessariamente no sentido marxista (no caso, o autor é marxista), porém, socialistas no sentidos de acreditarem na construção de uma sociedade de organização econômica e social planificada, contra a regulação senil, falsamente autônoma do mercado, que serve somente de instrumento para permitir que as elites financeiras se mantenham no topo.

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Camarada BCOS.

> Links Úteis:

Todas Obras de Alberto Moniz Bandeira e do Adriano Benayon são grandes referências para este texto.

Livros: “Confissões de um assassino econômico” ; “A roleta global” ; “Quem pagou a conta?”.

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Aliança Popular Contra o Progressismo Liberal

Em defesa da soberania e das riquezas nacionais. Um grito silenciado do povo, pela justiça e pela nação.